segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Deveriam Desmatar os caras de Pal tambem.

Relator defende perdão para quem desmatou



Deputado Marcos Montes (DEM-MG) diz que produtores rurais não podem ser punidos porque erraram sob uma legislação que traz prejuízo social ao país .



Mas, espera aí!

Prejuízos? Para mim parece mais que o relator também pode ter cometido um ato ilícito desse carater, para falar tamanha asneira.

Íííííííiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii... fóóóóóóraaaaaaaa!

Marcos Montes: "Questões ambientais precisam ser analisadas também sob o ponto de vista do produtor rural"




/11/2009 - 06h20




Relator defende perdão para quem desmatou



Deputado Marcos Montes (DEM-MG) diz que produtores rurais não podem ser punidos porque erraram sob uma legislação que traz prejuízo social ao país







"Temos o direito, sim, de rever essa legislação e fazer o perdão em benefício de uma população"

Renata Camargo



O deputado Marcos Montes (DEM-MG) é o mais novo pivô do embate entre os ruralistas e os ambientalistas no Congresso. Relator do polêmico projeto que, segundo deputados ligados ao meio ambiente, dá anistia a proprietários rurais que desmataram ilegalmente uma área equivalente a 18 vezes o estado de Sergipe, Montes diz que é preciso adequar a lei à realidade e perdoar quem errou sob uma legislação que, segundo ele, traz “prejuízo social” ao país.



Em defesa do “desmatamento zero a partir de agora”, o parlamentar nega que seu relatório pretende dar superanistia para quem desmatou, mas diz que “o perdão é o melhor caminho social”. De acordo com ele, o projeto tenta tirar da ilegalidade cerca de três milhões de produtores rurais e evitar que os proprietários de terra sejam obrigados a recompor áreas degradadas.



“Essa discussão está muito simplificada. O projeto que nós queremos não é simplesmente de perdoar. Queremos consolidar a fronteira agrícola que foi aberta e, então, ordenar o futuro”, disse o deputado ao Congresso em Foco.



“Concordo que alguns produtores erraram. Mas erraram em cima de uma legislação que tem prejuízo social. Temos o direito, sim, de rever essa legislação e fazer o perdão em benefício de uma população. Mas não simplesmente fazer o discurso de que precisa punir”, acrescenta.



No último dia 4, os ambientalistas conseguiram pela segunda vez adiar a votação o projeto, por eles batizado de “Floresta Zero”, na Comissão de Meio Ambiente (leia mais). Naquele mesmo dia, Marcos Montes convidou o Congresso em Foco para uma conversa. O relator alega que é preciso dar mais clareza a esse debate, acirrado por divergências de conceitos e ideologias.



Leia os principais trechos da entrevista com o relator do PL 6424



“Eles [ambientalistas] querem que se recomponha o que foi desmatado. Essa é a nossa briga. O produtor não tem como recompor. Quem vai pagar isso? Isso custa mais de R$ 400 bilhões, quase 15% do PIB brasileiro”, explica Montes.



Na expectativa de que a proposta seja novamente colocada em pauta pelo presidente da Comissão de Meio Ambiente, Roberto Rocha (PSDB-MA), o relator afirma que as questões ambientais precisam ser analisadas também sob o ponto de vista do produtor rural. Marcos Montes ressalta que o projeto é um marco para estabelecer o desmatamento zero e o pagamento por serviços ambientais.



“O Brasil continuará sendo o país de maior cobertura vegetal do mundo, com 56% de floresta nativa, mas terá dado também ao produtor a tranquilidade de permanecer na atividade”, considera.

Um comentário:

  1. Os ambientalistas estão corretos, devemos nos preocupar também com a reposição da mata que foi deflorada, é preciso lutar com unhas e dentes para que esses hipócritas não saiam ilesos.
    Não temos que preocupara com as porcentagens e nas estatísticas em que aparecemos bem, e sim na reposição da floresta desmatada, ela foi dilacerada pelo agricultores, fazendeiros e bandidos.
    Isso tem que mudar, se não concordamos com essas condutas e temos pessoas a nos representar que contribuem com essa perversão, DEVEMOS colocá-los para fora.
    Não precisamos de pessoas nos levando para o lado contrario da evolução. Iiiiiiii fóooooraaaaa!

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