terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Golpe da creche: rombo de R$ 2 milhões na Câmara

Golpe da creche: rombo de R$ 2 milhões na Câmara

Sera que a punição sera na medida proporcional ao ato ilícito ou mera sanção verbal?
Desde setembro, policiais investigam quadrilha que coloca funcionários laranjas na folha da Câmara para ficar com seus salários e benefícios


Marcia Flávia (nome falso) foi uma das envolvidas no golpe da creche, que já produziu um rombo de R$ 2 milhões nas contas da Câmara

Eduardo Militão e Edson Sardinha



Falsos funcionários, falsos benefícios. Um golpe que causa um rombo anual à Câmara de R$ 2 milhões. Noticiado pelo Congresso em Foco a partir de novembro do ano passado, o “golpe da creche” provocou um desvio nas folhas de pagamento da Câmara que representa 23% do orçamento total de 2009 (de R$ 9 milhões) para o pagamento de auxílio-creche para 1.213 crianças e para o vale-transporte de 1.873 servidores. As investigações começaram em setembro e ainda não terminaram.



De acordo com os últimos números levantados, R$ 1,15 milhão foi desviado do auxílio-creche diferenciado da Casa, o Programa de Assistência à Educação Pré-escolar (PAE). A Câmara, porém, vem trabalhando para enfrentar o problema. Investigações promovidas pela Polícia Legislativa associadas a advertências na intranet da instituição alertando que prestar informações falsas para conseguir benefícios é crime conseguiram diminuir impacto do golpe sobre as contas.



Em 2009, a Câmara gastava uma média de R$ 155 mil por mês só com o vale-transporte, sendo R$ 138 mil em janeiro daquele ano. Em janeiro de 2010, a despesa caiu para R$ 60 mil. Ou seja, uma diferença de pelo menos R$ 78 mil ao mês ou R$ 943 mil por ano.



Como mostrou série de reportagens do Congresso em Foco, a quadrilha é formada por funcionários de três gabinetes, embora a participação dos próprios deputados não tenha sido confirmada: o líder do PR na Câmara, Sandro Mabel (GO), Raymundo Veloso (PMDB-BA) e Tatico (PTB-GO). O golpe funciona assim: os servidores acusados solicitam documentos de famílias carentes no Entorno de Brasília em troca de benefícios sociais de renda mínima. Com os papéis em mãos, transformam as pessoas em funcionários da Câmara, ficam com o dinheiro do salário, do auxílio-creche e do vale-transporte dos “laranjas”, que recebem uma quantia inferior a R$ 400. As assinaturas dos deputados que constam nas nomeações dos funcionários ainda serão periciadas pela polícia para verificar supostas falsificações.



67 indiciamentos



O valor do prejuízo ainda pode aumentar, a depender das novas frentes de apuração da Polícia Legislativa da Câmara. Até agora, houve 67 indiciamentos desde que o trabalho começou, em setembro passado. São 47 pessoas no golpe contra o auxílio-creche PAE e 20 na fraude contra o vale-transporte, algumas delas acusadas em ambos os ilícitos.



Os policiais abriram seis inquéritos apenas depois da virada do ano. Eles vão apurar ainda a possível existência do golpe em três escolas de Brasília. Diretores e funcionários das escolas faziam parte do esquema ao superfaturarem recibos que permitiam aos servidores da Câmara obter o auxílio-creche máximo pago pela Casa: R$ 647,77.



Os acusados foram indiciados por crimes como formação de quadrilha, estelionato e falsidade ideológica.



Líderes



Segundo os investigadores, os líderes da quadrilha são Francisco José de Araújo Feijão, o Franzé, demitido do gabinete de Mabel, e sua esposa, Abigail Pereira da Silva, demitida do gabinete de Veloso. Procurado por meio de advogados e familiares, o casal não respondeu aos pedidos de esclarecimentos do Congresso em Foco. Nas últimas semanas, Abigail foi procurada novamente e prometeu conversar com o site logo depois do carnaval, mas não atendeu mais os pedidos de entrevista.



Veloso afirma que Abigail lhe pediu para contratar duas mulheres, mas que, quando ele percebeu que as duas não trabalhavam, mandou demitir. Entretanto, a saída da folha de pagamento só aconteceu meses depois da ordem do deputado.



Mabel não se pronuncia sobre o caso porque diz que isso pode atrapalhar as investigações e diz que fez sua parte ao demitir os servidores acusados. O site apurou que o líder do PR pediu que sua assinatura fosse periciada pela polícia para verificar possível falsificação.



Os advogados de Tatico dizem que a fraude foi feita sem o seu consentimento e que ele demitiu servidores envolvidos.

http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=31912


23/02/2010 - 06h20




A arquitetura do golpe da creche, em detalhes


Famílias de áreas pobres do Entorno como esta eram assediadas em troca de "benefícios sociais"

Eduardo Militão



O “golpe da creche” é uma fraude complexa com diversos ramos de atuação. Até agora, a Polícia Legislativa só identificou dois supostos líderes do crime, Francisco José Feijão de Araújo e sua esposa Abigail Pereira da Silva, ambos secretários parlamentares demitidos após a descoberta do escândalo. Apesar de envolver os gabinetes de Sandro Mabel (PR-GO), Raymundo Veloso (PMDB-BA) e Ênio Tatico (PTB-GO), não se comprovou até agora a participação dos deputados no esquema. Entenda as quatro formas usadas pelos supostos criminosos para executar a tramóia.



Golpe um: funcionários laranjas

1) Os golpistas procuram famílias carentes nas cidades do Entorno de Brasília. Oferecem uma espécie de benefício de renda mínima para cada filho, uma espécie de Bolsa-família.

2) Os golpistas pegam os documentos pessoais de um membro da família e de todos os filhos. Fazem a pessoa assinar diversos papéis, inclusive levando-a a agências bancárias na Câmara

3) Com os documentos e os papéis assinados, os golpistas incluem a pessoa na folha de pagamentos da Câmara, como secretário parlamentar de algum deputado. Ainda é um mistério como eles assinam o ato de nomeação, que é uma prerrogativa do deputado. Também não foram confirmadas falsificações de assinaturas dos parlamentares

4) Os golpistas ficam com o cartão do banco do novo “servidor” do gabinete.

5) Em uma escola particular, a quadrilha faz a matrícula dos filhos do novo funcionário, para que ele receba o auxílio-creche da Câmara, o Programa de Assistência Pré-escolar (PAE), que pode chegar a R$ 647,77. Para isso, contam com a colaboração de empregados e diretores da escola.

6) Em alguns casos, a quadrilha pede que a pessoa assine uma declaração de endereço de Formosa (GO). Assim, o novo funcionário terá direito ao um vale-transporte de R$ 480 aproximadamente.

7) Concluída a farsa, todos os meses, a quadrilha envia à família um valor próximo de R$ 100 por criança.

8) Enquanto a família se satisfaz com o “benefício social”, a quadrilha fica com o seu salário e com o dinheiro do PAE e do vale-transporte.



Golpe dois: fantasmas

1) A quadrilha oferece uma vaga de funcionário fantasma da Câmara a uma pessoa. Pelo acordo, a pessoa vai ficar com uma pequena parte do salário e os golpistas com todo o restante

2) Para isso, a pessoa cede documentos pessoais e dos filhos e assina papéis para a quadrilha.

3) Da mesma forma, os golpistas fazem os trâmites burocráticos na Câmara e nas escolas particulares

4) A pessoa cooptada recebe o dinheiro combinado. A quadrilha fica com o restante do salário e com o auxílio-creche e o vale-transporte do funcionário fantasma.



Golpe três: o super PAE dos servidores

1) Um funcionário que realmente trabalha no gabinete e realmente possui filhos menores de 5 anos solicita o benefício do Programa de Assistência Pré-escolar (PAE). Para conseguir um reembolso maior, ele faz um acordo com a escola particular.

2) O pai do aluno pede à direção que faça um recibo superfaturado para ele apresentar à Câmara dos Deputados.

3) Os recebos são levados à Câmara. Concluída a fraude, o pai do aluno recebe o reembolso a mais. O dinheiro é creditado diretamente na conta do servidor.

4) Em troca, o diretor ou funcionário da escola fica com uma parte do dinheiro recebido a maior.



Golpe quatro: vale-transporte formoso e polpudo

1) Um funcionário que realmente trabalha no gabinete solicita o benefício do vale-transporte. Morando em Brasília, ele terá direito a R$ 80 aproximadamente. Em Formosa (GO), cidade do entorno da capital a 80 quilômetros da Câmara, o benefício é de R$ 480.

2) O funcionário obtém uma declaração falsa de um suposto locatário de imóvel em Formosa. Outra maneira é obter um comprovante de endereço falsificado.

3) Os documentos são levados à Câmara no ato de inscrição para o vale-transporte

4) Concluída a fraude, o funcionário passa a recebe o vale-transporte mais alto pago pela Casa. O dinheiro é creditado diretamente na conta do servidor.


http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=31914

DIGA NÃO a Nota Legal

Quer mudar o seu futuro,  ou ficar ao centro da FORCA? 
Se não me engano, São Paulo (foi o pioneiro) já adota uma regra igual ou bem parecida a esta descrita abaixo. Segundo reportagem da Folha de SP, o resultado foi excelente para o Caixa do governo estadual. A Prefeitura também vai no vácuo só não sei como.


Foi-se o tempo da enganação no IR.

---No mês passado, o Governo do Distrito Federal iniciou um programa para incentivar as pessoas a exigirem a Nota Fiscal no ato de cada compra.

O negócio funciona mais ou menos assim: Você está no restaurante, acabou de fazer sua refeição e vai até o caixa pagar a conta. Neste instante, você menciona que deseja a Nota Fiscal da sua refeição. Então o operador solicita seu CPF (sem CPF não funciona) e emite a nota. Você guarda esta nota e posteriormente (após uns 2 meses), pode consultar um site da Secretaria da Fazenda. Lá vão constar todas as notas que você solicitou, bem como um Crédito a seu favor. Esse crédito que o governo vai conceder a você, será usado para diminuir no valor de impostos, como o IPTU e IPVA.

Mas é importante lembrar apenas que a proporção é mais ou menos assim: de R$ 400,00 em ICMS (e não sobre o valor do total gasto) voce vai ganhar o desconto de R$ 1,00. Ou seja, para que vc ganhe esse R$ 1,00 vc deverá acumular, em gastos, mais de R$ 1.500,00. Está em dúvida? Faça o teste!



Olha a pegadinha ! ! ! Preste muita atenção na jogada do governo.

Você pede a Nota Fiscal, o restaurante paga mais ICMS para o governo. . .

_"Ah! Mas eu vou ganhar um desconto no meu IPVA !" É verdade.

Você ganha um desconto de R$ 1,00 e paga R$ 10,00 a mais nos seus impostos. Que vantagem Maria leva? Além disso o governo agora estará controlando sua vida, seus gastos, etc.

Cada nota que você pede, você fornece seu CPF, logo o governo tem condições de avaliar quanto foi sua verdadeira renda (independente dela ser formal ou informal). Se você gastou e pediu Nota Fiscal, é porque você tinha dinheiro. E se você tinha dinheiro é porque você ganhou. E se você ganhou, você tem que prestar contas ao "Leão". Consequentemente, isso vai acabar gerando mais Imposto de Renda para cada um de nós.



Note que essa jogada não é só do GDF. É uma iniciativa do Governo Federal juntamente com todos os estados do Brasil. Tudo está acontecendo sorrateiramente.



Sem que ninguém perceba, o governo está assumindo o controle total sobre a vida financeira de cada cidadão. Tenho fé, que ainda possamos perceber e escapar dessa armadilha.

DIGA NÃO a Nota Legal. Não temos SAÚDE, não temos EDUCAÇÃO, não temos TRANSPORTE COLETIVO E AINDA VAMOS PAGAR MAIS IMPOSTOS... ESTÁ BEM CLARO, ELES FICARAM SEM A CPMF E LOGO CRIARIAM ALGO SIMILAR... E ESTA É AINDA PIOR, POIS CONTROLA SUA VIDA... LHE DÁ FALSO PODER DE DESCONTO... TUDO UMA GRANDE JOGADA.... FAÇA SUA PARTE E DIGA NÃO AO PROGRAMA NOTA LEGAL.



Já somos "escravos" do governo, por ter que trabalhar 4 meses de cada ano só para pagar impostos (sobram apenas 8 meses para sustentar a família).

Imagine se eu permitir que o governo tenha controle total sobre minha vida. Aí que eu vou ver o que é ser "escravo"!



Por favor, repasse esta mensagem a toda sua lista de e-mails, seus amigos precisam saber disso. Somente unidos é que podemos nos defender disso.



Espero que esta mensagem chegue as mãos de um "boca grande", que seria a pessoa ideal para "colocar a boca no trombone". Se dependermos do restante da imprensa e da mídia, estamos "ferrados e mal pagos".

ALERTA - Secretaria da Fazenda não pede senha da Nota Fiscal Paulista


A Secretaria da Fazenda informa aos cidadãos que não pede e nem autoriza a solicitação de senha da Nota Fiscal Paulista ou informações bancárias aos consumidores, nem por telefone e nem por e-mail. Caso alguém peça sua senha, não informe; pode tratar-se de uma tentativa de golpe.



Para denunciar supostas irregularidades, o contribuinte pode recorrer à Ouvidoria da Secretaria da Fazenda pelo (11) 3243-3676 ou 3243-3683 ou ainda pelo e-mail ouvidoria@fazenda.sp.gov.br.
 
Confira aqui os seus bilhetes do Sorteio da Nota Fiscal Paulista


https://www.nfp.fazenda.sp.gov.br/sorteio/
 
Em cada compra, o consumidor informa seu CPF/CNPJ e solicita sua Nota Fiscal/Cupom Fiscal ou Nota Fiscal on-line.


O vendedor registra o CPF/CNPJ do comprador. Ele emite o Cupom Fiscal, a Nota Fiscal tradicional ou gera, no site, a Nota on-line.

Após o recolhimento do ICMS pelo estabelecimento, a Secretaria da Fazenda creditará ao consumidor a parcela do imposto a que ele tem direito, proporcional ao valor da compra.

O crédito poderá, dentro de cinco anos, ser utilizado para reduzir o valor do débito do IPVA, transferido para a conta corrente, poupança, transferido para outra pessoa, entidades sociais ou devolvido em prêmios. (deve ser aqui que ganhamos um real para cada mil e quinhentos reais consumidos).
vamos botar a boca no trombone!!




Autor oculto, pois podem querer mata-lo!